Prezados amigos e companheiros,
É preocupante o apoio que a candidata Marina Silva vem recebendo de uma grande mídia de direita, capciosa e que se uniu em torno de um ideal: derrubar a Presidente Dilma.
A mídia faz um estardalhaço danado cada vez que um candidato, utilizando seu poder, “compra votos”. Mas o que dizer dos votos que são direta e indiretamente “comprados” pela mídia para este ou aquele candidato que atualmente melhor represente o sistema financeiro internacional? Esse é o motivo pelo qual Fidel Castro não “democratiza” as eleições em Cuba: a mídia não pode ter candidato. Ademais, está mais do que na hora de regulamentar a ação jornalística e deletéria de uma mídia que, em vez de informar, manipula as informações para manter o povo brasileiro cada vez mais alienado. Isso se faz de forma sutil, dissimulada e disfarçada de empenho pela democracia (ex. convocando artistas para solicitar que o povo vote nas próximas eleições).
Vejamos alguns das manipulações da grande mídia para tentar eleger Marina Silva.
1.Primeira pesquisa do Data Folha sobre a corrida presidencial ocorre logo após a morte de Eduardo Campos. Assim, inclui um elemento tendencioso que é o impacto da morte do líder socialista. A pesquisa se faz quando Marina sequer era candidata a Presidência.
2.Segunda pesquisa se dá antes do debate. Para desestabilizar sua apresentação, a noticia é dada a Dilma algumas horas antes do debate. Objetivo: deixar Marina segura (e com mais tempo da Band) e Dilma insegura. Parabéns Band!!! Parabéns por sua neutralidade!!!. OBS: Boris Casou (ex CCC) faz uma pergunta a Dilma sobre regulamentação da mídia. Quanta neutralidade...
3.Antes do segundo debate, nova pesquisa do Data Folha, visando consolidar o crescimento de Marina Silva. Agora Marina já ultrapassa Dilma no segundo turno. Mais uma vez, parabéns mídia por sua eficaz manipulação de massas.
4.Absurdamente, até agora, não houve comparação entre Marina e Aécio, mesmo após o candidato do PSDB ter “perdido” 10 pontos percentuais. É importante que ele continue atacando a Dilma.
5.Em um pais de mais de 200 milhões de habitantes 2-3.000 pessoas não é uma amostra válida. Portanto, não tem 95% de chance de representar a opinião do povo brasileiro. Esse altíssimo percentual apenas indica 95% DE CHANCE DOS RESULTADOS SEREM REPLICADOS EM OUTRA PESQUISA IGUALMENTE INVÁLIDA COM O MESMO NÚMERO DE RESPONDENTES. Mais uma manipulação estatística, que passa desapercebida pelos espectadores (OBS: lembram-se da eleição de Brizola em 1982. Até o fim, a PROCONSULT negava que Brizola esta a frente das pesquisas, ainda que à época (e por avaliarem apenas o Rio de Janeiro), os resultados eram marginalmente mais confiáveis). Alguns podem arguir. Ora, se a estatística não é legítima, então porque os candidatos apontados como vencedores acabam ganhando as eleições? A resposta é óbvia: porque a mídia, ao manipular dados que divulgados para o país inteiro, não só aliena a população mas a induz a votar nesse ou naquele candidato.
6.Logo após as novidades estatísticas da corrida presidencial (sempre desfavoráveis à Dilma), a mídia bate ainda mais forte, apresentando uma avaliação estatística da “aprovação do governo Dilma”. Essa tática foi utilizada por Goebbels na Alemanha Nazista. Ou seja, bater triplamente nos opositores, contra pessoas, partidos e suas gestões governamentais. Mais uma vez, ótimo resultado pré-eleitoral: a avaliação do governo Dilma continua cada vez pior. “Viram, vocês estão certos em votar na Marina!!!”. Eu pergunto: “Isso não é compra de votos pelo sistema capitalista”?
7.Graças e esses expediente antiéticos e tendenciosos, o capital financeiro internacional vai conseguindo duas coisas. De um lado, consegue reduzir a confiança dos investidores e, assim, paralisar a economia do país (aliás, isso também ajuda a desestabilizar o Governo Dilma). De outro, há o interesse óbvio de derrubar Dilma eleitoralmente.
8.Marina é a pior candidata. Inculta e semianalfabeta é totalmente manipulada pelas elites de direita e extrema direita. Marina cita, inclusive, o anarquismo de protesto organizado por delinquentes mascarados em junho de 2013, como se houvesse sido um movimento popular autêntico. OBS: A esquerda verdadeira nunca teve o apoio da grande mídia. Ao contrário na morte de Getúlio Vargas as massas revoltadas com manipulação midiática depredaram os jornais da grande mídia que estavam, como sempre, ao lado dos lacerdistas e dos militares de direita.
9.Marina é a favor da autonomia do Banco Central. Ora, isso é tudo que o capital financeiro internacional deseja. Total desvinculação do BC com politicas de gestão voltadas aos menos favorecidos. Os pobres sem ideologia, partido ou Governo que os representem voltam a escravidão laboral que é a situação ideal para o “desenvolvimento” capitalista.
10.Marina irá enfraquecer o Mercosul. É a favor de acordos bilaterais (como faz o Chile) com os EUA e a Comunidade Europeia. O enfraquecimento do Mercosul e dos BRICS é fundamental para expandir o capitalismo especulativo reinante nos países de 1º mundo.
11.Marina vai atacar a solidariedade latino americana, impedindo a construção do porto de Mariel em Cuba e acabando com o programa do “Mais Médicos” (só porque médicos cubanos estão entre eles). Ou seja, Marina está alinhada com os interesses do imperialismo americano e contra os países pobres do terceiro mundo.
12.Marina não apoia o agro-negócio.
13.Para o Rio de Janeiro, Marina será ainda pior. Votar em Marina significa correr o risco de ter o royalties do Pré-sal redistribuídos novamente por estados do Norte e Nordeste enfraquecendo a receita do Estado e de Municípios do Rio de Janeiro. Lá vem uma nova onde de miséria carioca chegando.
14.Mais uma vez, convoco os companheiros para oporem-se firmemente as desvarios políticos apoiados pela mídia capitalista que podem eventualmente se confirmar nas urnas (como aconteceu com Fernando Collor).Nem sequer vou abordar a absoluta impossibilidade de governar um país continental como o Brasil sem o apoio de um partido organizado e sem maioria política no congresso. Vamos “desCollorir” estes aventureiros.
Abs,
Adail de Lemos